quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Educação especial: Desafios e superações

Ricardo Oliveira

Caro amigo(a) leitor(a), no universo multidisciplinar da formação humana, você já deve ter ouvido falar em aluno ¨especial¨ na escola.
         Pois bem! Hoje gostaria de expor como exemplo dentre tantos, que não são menos importantes, as características do aluno com TEA (transtorno do espectro autista).
 Em nosso dia-a-dia temos que interagir de forma diferenciada nos mais variados grupos sociais aos quais pertencemos e, dessa maneira, estabelecemos normas e regras a até um ¨padrão¨ interno do nosso comportamento.
         Com o aluno autista, não é muito diferente, pois se percebermos, cada um de nós carrega por assim dizer, traços de algum comportamento considerado distúrbio ainda que em menor escala de evidência.
         O aluno autista APRENDE! Que isso fique bem claro! A aprendizagem é característica inata do ser humano. Suas ¨limitações¨ se apresentam de maneira mais expressiva no campo da comunicação, da interação social e da imaginação.
         Dar luz a questões dessa natureza no âmbito escolar, é fundamental para que não só a escola seja inclusiva mas, a sociedade pois vivemos tempos em que os seres humanos considerados ¨normais¨ a meu ver, têm apresentado comportamentos mais que duvidosos em comparação com os demais.

         Sensibilidade e solidariedade essas são palavras de ordem para com os iguais, pois todos somos irmãos cada um com suas potencialidades e limitações e, é isso que nos torna seres especiais.

Educação e tecnologia: A sociedade do conhecimento; Novos desafios

[Ricardo Oliveira]

Com o advento do que podemos denominar de quarta revolução industrial, é fato que devemos estimular e usar como incremento no meio educacional, ferramentas tecnológicas a fim de facilitar o processo de aprendizagem.
         Vivemos tempos em que as informações circulam de maneira absurdamente veloz e nesse sentido, pensarmos a escola como espaço de produção e difusão do conhecimento, torna-se cada vez mais inevitável o uso de instrumentos que visem à melhoria da qualidade do ensino.
         Pensando na realidade do modelo educacional brasileiro, em suas estruturas, temos ainda certa ¨resistência¨ ao uso das mídias e da internet de maneira geral visto vários fatores que ainda impossibilitam o uso de forma adequada das mesmas, sobretudo nas redes públicas de ensino.
         Professores, pais e responsáveis e alunos, ou seja, a comunidade escolar, diante desse contexto, presumo que deveriam organizar-se pensando concretamente na realidade de cada unidade e criar meios interlocutórios a guisa de estabelecer minimamente alguns parâmetros para que educandos tenham acesso a novas formas de aquisição do conhecimento por meio da tecnologia.
         Figura-se ainda como padrão um modelo a meu ver, mais que ultrapassado e que, em linhas gerais, não mais satisfazem o ímpeto e desejo de aprender do educando.
         Um discurso recorrente e muito comum que ouço em relação ao uso das mídias visto com uma problemática a ser superada, seria a sua adequação com determinadas disciplinas na forma de aplica-la de maneira eficaz, sobretudo nas disciplinas ¨exatas¨ que tem reconhecidamente um apelo maior enquanto área do conhecimento pelo menos no Brasil e em algumas regiões.
        Por fim, é bom lembrarmos que, para alcançarmos um nível sociocultural de excelência ao qual almejamos enquanto sociedade devemos nos valer de seriedade e disciplina no que tange a importância com que lidamos nas relações com o desconhecido, ou seja, o novo.
                   

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Educação: Sobre o ensino religioso

Este texto deveria sair na próxima coluna mensal do www.jornalportal.com.br para o qual eu escrevo mas, foi vetado pela equipe editorial então aqui está:

     






 Educação: Sobre o ensino religioso                                        [Ricardo Oliveira]

         Caro(a) amigo(a) leitor(a), você certamente já deve ter se perguntado algum dia como podem existir tantas religiões no mundo e de alguma forma, ter ficado confuso com as explicações a respeito do assunto principalmente no que se refere à disciplina na escola.
         Tratando especificamente do caso do Brasil onde o tema é polêmico, devo advertir que não tenho a pretensão de afirmar que essa ou aquela religião é mais importante que a outra, todavia, esclarecer a relevância enquanto parte do processo na formação humana.
         Historicamente, somos uma sociedade que recebeu ao longo dos anos e até os dias atuais, contribuições culturais de vários outros povos/etnias para construção de nossa identidade; asiáticos, africanos, europeus e americanos, lógico uns em maior, e outros em menor escala, mas todos deram sua parcela de contribuição.
         Dessa maneira, pensarmos no fenômeno religioso como parte do processo de ensino e aprendizagem, nos faz ¨crer¨ na interação/ligação que o ser humano possui com o sagrado, o divino, o sobrenatural ou seja, tudo aquilo que transcende ao nosso corpo.
         Dito isso, é importante lembrar que a religião ou as religiões existentes no mundo fazem parte da cultura imaterial de um povo, ou seja, ela existe de forma abstrata e isso significa dizer que esta ¨aparece¨ de forma subjetiva no que concerne ao aspecto psicológico do indivíduo e torna-se explícita a partir do momento em que é materializada através de seus ritos e preceitos.
         Sendo assim, a problemática que gira em torno do ensino religioso em nosso país é que este não tem sido contemplado de forma igualitária entre as doutrinas ministradas no curso de formação escolar e, partindo da ideia de que vivemos num Estado laico, torna-se um agravo.
         Por fim, gostaria de destacar a importância da religiosidade enquanto fenômeno cultural, pois que, o ser humano, ao que me parece, possui um sentimento inato de acreditar em algo não importando a religião por ele confessada, mas pura e simplesmente pelo desejo de superar obstáculos em sua vida.


Twitter: @ricardo_ufrrj